Eu e a seleção

Meus amigos, choque a quem chocar se o Porto jogasse contra Portugal eu ficava sentada na bancada azul e branca.

As emoções da seleção para mim nunca estiveram muito longe das do Festival da Canção: 
Há sempre que ter fé que é desta que vamos lá.

 Claro que apoio Portugal (desde que não jogue contra o Porto), mas nunca me incomodei muito com isso. É certo que foi por causa da seleção que aprendi o Hino Nacional e já cheguei a ir ver 2 jogos. E a uma dada altura sabia o nome para aí de uns 8 jogadores e quando estive imigrada na Alemanha, que coincidiu com o Europeu (ou terá sido o Mundial?) ali ao lado na Bélgica e Holanda aí sim vibrei com os jogos da seleção! Acho que se continuasse fora a sensação de ver  Portugal entrar em campo seria outra. 

Bem, zanguei-me definitivamente com a seleção quando veio o Scolari. Acho que aquele gajo com a mania que é o maior (e a quem a classe jornalística endeusou!) fez de nós uns iludidos de bandeiras nas varandas, que obviamente em nada contribuíram para que tratemos melhor o nosso país e os portugueses. Desde aí que passei a olhar para a seleção de outra maneira.
 Mas que caraças! Gastam rios de dinheiro!
E porque é que se assume que TODOS os portugueses se identificam com aqueles gajos?! Mas pior, desde quando é que um gajo que diz coisas como "É ser eu", arrogante e parolo ao máximo serve de bandeira nacional?! Orgulho de o Ronaldo ser Português? Não meus amigo não tenho nenhum. Aliás sempre que vejo a fronha dele nos cartazes do BES junto ao Galo de Barcelos não deixo de pensar: Mil vezes o galo que pelo menos não fala!

(No entanto nem tudo é mau no rapaz. Não nos esqueçamos que deu a conhecer ao mundo Dona Dolores Aveiro de quem sou fã).

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