Eu acho que....

Isto da gravidez,  e pelos vistos mesmo depois da criança já estar cá fora, atrai uma série de gente que se classifica nesta categoria - "Mesmo sem me pedirem eu vou opinar. Mesmo que a mãe da criança olhe para mim com ar de quem não quer saber daquilo que eu debito boca fora".

Ora, eu acho que até mantenho uma postura equilibrada neste campo. Acho que, o pai da criança tem todo o direito a opinar sobre as opções que a mãe possa tomar em relação ao seu corpo vs bem estar da criança. O filho é dos dois, logo as decisões têm de ser conjuntas.
A partir daqui, alto lá! A meu ver opiniões só construtivas ou que realmente ajudem, se não acho que caladinhos é que o resto do pessoal está bem.

Mas não! Há uma tendência de contar como foi com eles, com a sobrinha, com a vizinha do 3º esquerdo e com a mulher do sr. do talho.


Aleitamento Materno

Ui tema para lá do espetacular e que nem sei como ainda não foi parar aos prós e contras! (se este programa ainda existe?!).
Como andei a ser seguida no público num hospital "Amigo do Bebé" levei com a injeção dos benefícios do leite materno desde que pisei a maternidade para ir à 1ª consulta. Fiquei pró na teoria e cheia de altos planos de amamentação da criança. 
Ora a coisa começou bem. E correu bastante bem até mais ou menos aos 18 dias. Altura em que devido a umas complicações na minha recuperação pós parto a quantidade de leite desce significativamente e me vejo forçada a tomar a decisão de lhe dar um complemento ou insistir na coisa e esperar que o leite regresse (ou não). 
Pois, após ponderar com o pai da criança optamos por não dramatizar e lá lhe começamos a dar complemento. E, sem medo vos digo que é uma sensação de liberdade muito grande. Género, hoje posso ir a uma consulta e a umas reuniões de trabalho descansada da vida porque a minha mãe lhe pode dar de comer.
Tenho pena que não vá conseguir alimentar exclusivamente com leite materno até pelo menos à altura das papas, mas o bebé continua a crescer e está ótimo e isso é o mais importante. Não me sinto pior mãe por isso e compreendo perfeitamente que haja mulheres que optem por não dar de mamar e não as acho más mães por isso. 
Acho que é uma opção de cada uma. E não me venham com o argumento da ligação do bebé à mãe porque nesta fase acho que eu e ele nos saberíamos reconhecer no meio do campo de refugiados se fosse necessário!

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