Sobre a Faringite e o Pêpê Rapazote

Enquanto que para uns esta é a época dos brilhos e das festas, aqui  a vossa Rolo tem como tradição contrair uma faringite. Com direito a antibiótico e a ficar de molho um dia.
E o que fiz eu nesse dia? Ora pois bem fui dar um avanço ao Narcos 3.

Narcos - Cali Cartel

É uma boa série, mas muito longe das duas anteriores. Devo dizer que, para mim, a decisão de ver esta temporada teve a ver com o agente Peña, de quem, pelos vistos devo ter ficado fã. Este elemento de continuidade é fundamental para a transição entre os Narcos, se bem que na "vida real" o agente Peña não se tenha deslocado à Colômbia para ir atrás do Cartel de Cali.

Os níveis de violência da séria caem para aí uns 90%, muito em parte porque, tal como é explicado mil vezes o modo operandis destes sujeitos era muito diferente do Escobar. Também cai aquela pintura da Colômbia de um pais onde o que pode acontecer de estranho acontece lá- o badalado Realismo mágico das temporadas anteriores.
É mais mental esta temporada, mas estou a gostar.

A surpresa veio com um dos chefes do Cartel, nada mais nada menos do que o português Pêpê Rapazote. Quando o vi pensei: mas que raio de casting de merda foi este? Mas, meus senhores e senhoras equivoquei-me, porque na realidade ele está muito bem. Acho que é aquela coisa de trabalhos medíocres darem em actores medíocres. A participação na série levou-o a novos projectos e ainda bem para ele!

Afinal, este é o homem que disse ao vivo e a cores no canal público, que os cartões que se oferecem naqueles programas chatos como o caraças e pelos vistos intermináveis, servem para muita coisa, até para pagar ao dealer. 

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