A praia em Francelos
Neste últimos dias, veio muitas vezes à minha memória os tempos de quando era miúda e passava o verão todo na praia.
Começava logo em Junho e Julho.
Íamos todos para a praia de Francelos onde a dona F alugava sempre uma barraca. Desde há muito anos a mesma barraca, que por sua vez, tinha também desde há muitos anos os mesmos vizinhos de barraca.
Lembrei-me muitas vezes de quando chegávamos muito cedo à praia e estava maré vaza. Do que tínhamos de correr para chegar à água. Desses banhos ainda frios, ainda sem o quentinho do sol.
Lembrei-me dos rissóis acabados de fritar que vendia uma senhora.
Da bola da nívea.
Do pôr do sol e de andarmos à vez a deslizar na areia numa toalha. Um na toalha e os outros a puxar.
Dos banhos de onde saíamos já roxos.
Das sandes de fiambre depois desses banhos.
De andar à procura do meu irmão que de vez em quanto fugia.
De jogar às cartas.
De dormir na barraca.
Do vizinho da barraca da frente que detestava levar com areia na toalha.
Da longa viagem para a praia de Francelos. Umas vezes de carros, outras de camioneta e por vezes de comboio.
Do L que quando começou a ficar mais velho já não queria ir connosco.
De ter passado a usar a parte de cima do bikini.
Já não sei bem quando deixamos de ir.
A praia de Francelos perdeu grande parte do seu areal e já nem sei se aluga barracas.
E a dona F deixou-nos na sexta.
Ficam as saudades. Desses tempos. Dela.
Começava logo em Junho e Julho.
Íamos todos para a praia de Francelos onde a dona F alugava sempre uma barraca. Desde há muito anos a mesma barraca, que por sua vez, tinha também desde há muitos anos os mesmos vizinhos de barraca.
Lembrei-me muitas vezes de quando chegávamos muito cedo à praia e estava maré vaza. Do que tínhamos de correr para chegar à água. Desses banhos ainda frios, ainda sem o quentinho do sol.
Lembrei-me dos rissóis acabados de fritar que vendia uma senhora.
Da bola da nívea.
Do pôr do sol e de andarmos à vez a deslizar na areia numa toalha. Um na toalha e os outros a puxar.
Dos banhos de onde saíamos já roxos.
Das sandes de fiambre depois desses banhos.
De andar à procura do meu irmão que de vez em quanto fugia.
De jogar às cartas.
De dormir na barraca.
Do vizinho da barraca da frente que detestava levar com areia na toalha.
Da longa viagem para a praia de Francelos. Umas vezes de carros, outras de camioneta e por vezes de comboio.
Do L que quando começou a ficar mais velho já não queria ir connosco.
De ter passado a usar a parte de cima do bikini.
Já não sei bem quando deixamos de ir.
A praia de Francelos perdeu grande parte do seu areal e já nem sei se aluga barracas.
E a dona F deixou-nos na sexta.
Ficam as saudades. Desses tempos. Dela.
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