Her - Uma História de Amor

Fiquei assim como o tolo no meio da ponte.

Não, não achei genial.
Não, não me comoveu.
Não, não achei sequer que fosse uma bonita história de amor.

Adorei a música. A fotografia. Os cenários. E o Joaquin claro está.

Aquilo que eu pensei que iria ser o mais complicado, que era esquecer a imagem da Scarlett por detrás da Samantha, acabou por ser um fio condutor. Se não fosse isso eu teria tido realmente muita dificuldade para acompanhar a suposta  história de amor. 
Também não consegui ver o retrato de uma sociedade num futuro (próximo). Ok as pessoas apaixonam-se por sistemas operativos que são intuitivos mas, ao mesmo tempo, continuam a ter amigos com quem desabafam. Casam-se e divorciam-se. Têm problemas com os pais com as mulheres com os empregos. E depois existem os sistemas operativos.
Que são intuitivos e sensíveis e excelentes assistentes pessoais. Pronto. Até aqui tudo bem.

Mas depois estes sistemas querem ser mais . Têm necessidade de mais porque afinal aquela inteligência toda tem necessidade de ser alimentada por novos conhecimentos. Foi o processo desta evolução que não consegui acompanhar. Afinal é uma história de amor ou a evolução dos sistemas operativos? Afinal sobre o que é o filme?

Depois temos três cenas absolutamente ridículas:
A do sexo. 
A do piquenique. 
E a ida embora dos sistemas operativos. Foram embora? Porquê? Para onde? O que pretendem? 

Pronto, foi isto. Ainda não sei bem o que achar.

E depois vi o True Detective e meus amigos!!! É mesmo bom!

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