O cordão Umbilical

A decisão se criopreservamos as células do cordão umbilical ou não, ficou tomada logo nos inícios. 

- Não havendo casos de doenças graves nas famílias;
- sendo que toda a publicidade das empresas privadas ligadas a este processo nos parece enganosa;
- e havendo a possibilidade de através da doação pudermos contribuir para que uma outra pessoa venha a utilizar essas células,
optamos pelo banco público (Lusocord).

Na altura falei com o meu médico, que me explicou como se procede à coisa e me deu o contato deles, que no Porto funciona no Hospital de São João. Ora, como era coisa de se fazer um mês antes da criança nascer, fui pondo isto de lado. Entretanto começo a ser seguida na Maternidade Júlio Dinis. Sendo também um organismo público, abordei a minha médica para aferir se haveria algum protocolo com o banco público. Para grande espanto meu, fiquei a saber que devido aos cortes nesta área a Lusocord ficou sem fundos que lhe permitam realizar as recolhas do cordão umbilical fora do Hospital de São João.

Ora, eu que sou meia ignorante nestas coisas, não consigo perceber como é que se corta numa coisa, que num futuro próximo, e em caso de compatibilidade, iria poupar uns valentes trocos em tratamentos. E, ao mesmo tempo, se autoriza a que determinadas empresas desta área continuem com publicidades que me fazem sempre recordar aqueles filmes muito 80s onde no ano de 2000 andaríamos todos por teletransporte, iríamos passar férias a Marte e coisas assim.

Para além de que agora, estou aqui sem saber muito bem o que fazer em relação a esta questão...