A Madonna
Em minha casa nunca houve grande tradição musical. Os meus pais poucos discos tinham e ninguém era assim um grande apreciador de música. Não tenho irmãos mais velhos e os primos mais velhos também não morrem por música, ou pelo menos se morrem, nunca foi coisa que partilhassem comigo.
A minha grande influência acabou por vir do irmão mais velho da minha melhor amiga, nosso vizinho. Esse sim! Musico profissional e com um conhecimento super vasto. Até hoje agradeço-lhe o termo posto a gostar de Prince. Depois atrás do Prince uma pessoa já não ouve qualquer coisa e assim foi começando a saga.
Lá pelo meio, deveria andar aí nos 12 vi um concerto da Madonna na televisão. UAU!! Aquilo pareceu-me super espectacular! Muito à frente dos Onda Choc.
No dia seguinte massacrei a minha mãe para ir comparar o disco dela. Com a minha total ignorância da cena musical, deve ter sido um belo momento na loja. Eu queria o disco do concerto, pois claro! Aquele que deu ontem na TV e com as músicas todas da Madonna. Assim todas.
Acabei por sair da loja com o último LP da Modonna: Dick Tracy. Descobri logo que o pus no gira discos que não era bem aquilo, mas ouvi o disco vezes sem conta. E, se entretanto não sei dele ( deve estar em casa do meu irmão) ainda me lembro-me nitidamente da capa.
Depois passei a achar a Madonna uma parola. Credo. Nem dizia a ninguém que tinha aquilo em casa.
Depois, já na faculdade, um amigo voltou a fazer-me ouvir Madonna. Foi na altura do Ray of Light, e o que nós dançamos com este albúm!! Para além de me fazer voltar a gostar da Madonna o meu amigo conseguiu que eu passasse a respeitar a senhora e a achá-la um ser fora do seu tempo! Mesmo quando voltei a deixar de a ouvir.
Até que passei a seguir a conta do Instagram da Rainha da POP. E mais valia ter estado quieta.
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