O porquê do baby G estar com a avó

Quando eramos pequeninos isto dos bebés ficarem entregues às avós era bastante comum. Depois, isto é, no intervalo do quando eramos pequeninos, até agora não sei. Mas, agora que sou grande e que até sou mãe, dou comigo muitas vezes a ter que justificar o facto do meu filho estar entregue aos cuidados da avó materna. Tipo: ah! mas ele já fala. Ah! Mas ele convive com muita gente. Ah! Mas ele convive com outros meninos porque vai ao jardim. E depois aos 3 anos vai para o colégio...
 
Caraças! Mas porque raios é que de repente eu tenho de justificar que o baby G não só não é uma criança com atrasos cognitivos nem anti-social (até bem pelo contrário!!).
 
Vamos lá ver uma coisa, eu fiquei entregue aos cuidados da minha avó e de um tio que  adorava e admirava de coração. Isto até aos cinco. Não, não tinha regras nenhumas e fiz de tudo um pouco, só me faltando deitar fogo à casa. Quando fui para o colégio foi um drama de todo o tamanho, mas lá sobrevivi. Guardo as melhores recordações de todos os momentos que passei com eles. Estes e os que vieram depois, onde continuava a não ter regras e onde não me ensinavam a contar até 10 em três línguas estrangeiras e a pintar dentro da moldura. Também acho, modéstia à parte, que acabei por aprender "bem" e entretanto até tenho um mestrado e lá me safei.
 
O baby G fica com a avó até ir para o colégio. Aos três. É saudável e alegre. Fala muito e come bem. Não tem grandes regras e enquanto está com os avós vai fazendo o que muito bem lhe apetece.
 
Ah! Também não vai aprender mandarim.

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