ROMA ou como os homens são uns canalhas

Alfonso Cuarón e Netflix
Ora bem, isto só por si já me faz bater palminhas de contentamento!

Depois vem o Roma. E que filme extraordinário senhoras e senhores!
A fotografia é sublime. Diria que deve andar ali na obra prima.

Contrariamente ao que se disse, nunca levei um murro no estômago. Aliás, para mim, o filme perdeu um bocadinho, precisamente porque estive sempre à espera desse murro. Tipo é agora? É agora?
Não. Mas aí reside a magia do filme. É uma história de duas mulheres que vivem em mundos opostos mas que se veem unidas por uma mesma realidade: os homens são uns cobardes.
Uma ajuda a outra até que as duas encontram de novo um rumo. 
E só.

Quer dizer, pelo meio, há cenas hilariantes.
Todas, mas todas que envolvem o Ford Galaxy! Especialmente as da Teresa.
A cena no hospital, quando a Cleo entra em trabalho de parto,  onde não houvesse já provas que el doctor é um canalha, temos um toma lá mais esta dada também por outra mulher.
E a cena tão à Música no Coração quando já escondidos no convento  a Leisel vê o Rolfe a fazer as buscas com as tropas Nazis. A Cleo vê o pai da criança que se transforma num assassino a trabalhar para o governo, sendo a partir deste acontecimento que tudo se despoleta para o final.

Adorei.

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